A insónia que desceu sobre mim
Na forma de um anjo que me encanta assim
Que me rouba o sono sem mais nem menos,
Que transforma em grande os sonhos pequenos.
E o sono que me roubaste,sem querer
Deixa-me sem luz....nada posso ver,
Nada posso ver,mas posso sentir
A chuva na face....e a brisa a partir.
Dou voltas e voltas percorro o nada,
A noite já lá vai...chegou a madrugada.
O sono abandonou-me deixou-me na estrada
Sem rumo ,sem mapa...procuro a entrada.
Já percorri mil vezes os anéis de Saturno,
Já mergulhei nas águas azuis do rei Neptuno
Já fiz de tudo para esta insónia acabar,
Talvez fosse bom adormecer para não mais acordar.
P.NUNES
Como muda a forma de lermos quando muda nossos sentimentos. Parabéns por mais este. Lindo.
ResponderExcluirE cá estou a ler este outra vez. Quando escreves voltas e voltas 'e como se assim o dia 'e perdido... Vemos o que queremos ver, se vemos apenas a lua nao vamos perceber que o sol raiou por vezes bem antes de você envelhecer.
ResponderExcluir