Fala-me das pessoas que me rodeiam, amigos,conhecidos......especialmente destes conhecidos que às vezes confundimos com amigos.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
A desilusão deu lugar ao vazio
o futuro onde está?
com um sorriso nos lábios,mas com
um aperto no coração,olhamos para os nossos filhos.
Vamos viver um dia de cada vez,com angustia é certo
esperamos dias melhores....mas a fé cada vez é menos.
Peço a Deus que a força não me abandona e que tenha coragem
para enfrentar os desafios que me aguardam,não vai ser fácil
vai ser duro eu sei,mas com trabalho e dedicação
vamos vencer,espero daqui a uns anos estar aqui a escrever
algumas frases ,onde reine a confiança e não a desilusão
que me sufoca hoje.......
P.NUNES
segunda-feira, 23 de maio de 2011
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Não consigo compreender as emoções,
Nem as minhas nem das multidões
Eu paro e ponho-me a pensar
Nós nunca somos iguais ...
Quantas tardes, noites e serões,
Tantos risos, histórias e paixões
Que acabam nos dias mais banais
Nós nunca somos iguais ...
Um jurou eterno amor para depois deixar
O que tanto desejou
Outro chorou ao sentir a dor,
Para mais tarde festejar
Que o desejo terminou
Não vou pensar
Que não sabemos demais
Nem vou chorar
Porque nós nunca somos iguais ...
Uns que evitam sempre tentações,
Outros pedem sempre mil perdões,
Erramos com a certeza de acertar
Nós nunca somos iguais ...
Um jurou eterno amor para depois deixar
O que tanto desejou
Outro chorou ao sentir a dor,
Para mais tarde festejar
Que o desejo terminou
Não vou pensar
Que não sabemos demais
Nem vou jurar que os loucos não são normais
Nem vou pensar que nós sabemos a mais
Nem vou chorar
Porque nós nunca somos iguais ...
(Donna Maria)
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Crespúsculo
É quando um espelho, no quarto,
se enfastia;
Quando a noite se destaca
da cortina;
Quando a carne tem o travo
da saliva,
e a saliva sabe a carne
dissolvida;
Quando a força de vontade
ressuscita;
Quando o pé sobre o sapato
se equilibra...
E quando às sete da tarde
morre o dia
- que dentro de nossas almas
se ilumina,
com luz lívida, a palavra
despedida.
David Mourão-Ferreira
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
É um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal para onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história daquilo que eu sou
Às vezes sou o tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou é um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal para onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história daquilo que sou
(Maria Guinot)
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